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Vinhos com história - Paulo da Silva Garrafeira branco 1970

Este é um daqueles vinhos que não esquecerei tão cedo. Escondido por entre outros tantos tesouros velhinhos, não resisti a uma combinação de "Colares", "Garrefeira" e "1970". Se ao início se mostrou cansado, quase em estado vegetativo e condenado ao esquecimento, à medida que ia respirando ganhou novamente vida. Não há muito a descrever num vinho com perto de 50 anos, senão deixar uma nota que estes tesouros existem por ai e valem bem a pena o risco. Puro prazer.


Produtor: Paulo da Silva
Região: Colares (Lisboa)
Preço: 10€ (Garrafeira Estado D'alma)

Portalegre Tinto 1997

Os vinhos antigos são já presença habitual na garrafeira lá de casa. Aprender sobre a história do vinho e descobrir a origem dos grandes néctares nacionais têm, na maioria dos casos, momentos de grande prazer como este. A fama dos vinhos da Adega Cooperativa de Portalegre dos anos 80 e 90 é grande, e já procurava provar um destes espécimes à bastante tempo. Numa das minhas habituais visitas ao meu "supermercado do vinho", a Garrafeira Estado D'Alma, dei de caras com este Portalegre Tinto 1997 e não hesitei em trazer uma para casa, já que na opinião do João Chambel estaria em ótimas condições. 

Impressionou em todos os aspetos. Mostrou uma juventude invejável para um vinho com quase 20 anos, com bons aromas e fruta ainda bastante presente. Um alentejano de corpo e alma, que justificou bem o 1º prémio que recebeu da Confraria dos Enófilos do Alentejo. Será sem dúvida um vinho a repetir, se é que ainda há muitos por ai.




Produtor: Adega Cooperativa de Portalegre
Castas: Aragonês, Grand Noir, Periquita e Trincadeira
Região: Alentejo
Preço: 7,5€ (Garrafeira Estado D'Alma)

Morgado do Reguengo 1987

Num dos últimos jantar lá em casa o meu amigo Luis Coelho brindou-me com esta garrafa. A principio fiquei um pouco céptico por não conhecer o vinho e por ser de 1987, o que podia significar que não estaria em condições visto que não sabia em que estado tinha sido guardado.

O primeiro desafio foi abrir a garrafa, pois o peso da idade tinha tido efeito na rolha e deu algum trabalho a tirar. Depois de decantado foram só surpresas agradáveis. A primeira é que o vinho não apresentava praticamente sedimento nenhum, o que indiciava que estamos perante um vinho em boas condições de consumo. Em segundo lugar os aromas eram fantásticos, e em terceiro apresentava uma frescura que fazia inveja a muitos tintos jovens. No geral foi uma óptima experiência, sem duvida um grande tinto do Alentejo (Portalegre).

Só uns dias depois, e ao falar desta experiência ao amigo Miguel, é que ele me chamou a atenção para uma pequena inscrição na garrafa "Engarrafado por José Maria da Fonseca", o que de certa forma atesta a qualidade do vinho, e pela forma como se manteve em forma todo este tempo. Experiências destas com vinhos mais velhos são para repetir...
 
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