Num dos últimos jantar lá em casa o meu amigo Luis Coelho brindou-me com esta garrafa. A principio fiquei um pouco céptico por não conhecer o vinho e por ser de 1987, o que podia significar que não estaria em condições visto que não sabia em que estado tinha sido guardado.
O primeiro desafio foi abrir a garrafa, pois o peso da idade tinha tido efeito na rolha e deu algum trabalho a tirar. Depois de decantado foram só surpresas agradáveis. A primeira é que o vinho não apresentava praticamente sedimento nenhum, o que indiciava que estamos perante um vinho em boas condições de consumo. Em segundo lugar os aromas eram fantásticos, e em terceiro apresentava uma frescura que fazia inveja a muitos tintos jovens. No geral foi uma óptima experiência, sem duvida um grande tinto do Alentejo (Portalegre).
Só uns dias depois, e ao falar desta experiência ao amigo Miguel, é que ele me chamou a atenção para uma pequena inscrição na garrafa "Engarrafado por José Maria da Fonseca", o que de certa forma atesta a qualidade do vinho, e pela forma como se manteve em forma todo este tempo. Experiências destas com vinhos mais velhos são para repetir...
O primeiro desafio foi abrir a garrafa, pois o peso da idade tinha tido efeito na rolha e deu algum trabalho a tirar. Depois de decantado foram só surpresas agradáveis. A primeira é que o vinho não apresentava praticamente sedimento nenhum, o que indiciava que estamos perante um vinho em boas condições de consumo. Em segundo lugar os aromas eram fantásticos, e em terceiro apresentava uma frescura que fazia inveja a muitos tintos jovens. No geral foi uma óptima experiência, sem duvida um grande tinto do Alentejo (Portalegre).
Só uns dias depois, e ao falar desta experiência ao amigo Miguel, é que ele me chamou a atenção para uma pequena inscrição na garrafa "Engarrafado por José Maria da Fonseca", o que de certa forma atesta a qualidade do vinho, e pela forma como se manteve em forma todo este tempo. Experiências destas com vinhos mais velhos são para repetir...
Jerónimo, vinhos velhos são outra loiça... Pela minha experiência pessoal, tenho um vinho com 18 anos no topo das minhas preferências pessoais. Haja paciência e muita sorte para encontrar pérolas destas e de vez em quando levamos uma lição de bom gosto... por acaso não me esqueço de uma muito gratificante experiência em casa dos pais da Inês, acho que eram os anos da dela, em que o sr.João abre uma Garrafeira dos Sócios 1985 da Carmim...
ResponderEliminarDe facto os vinhos velhos encerram mistérios que se revelam grandes desafios ao enófilo... A sua magia é exactamente perceber as condições em que se encontram, e muitas vezes temos o verdadeiro privilégio de desgustar alguns néctares de excepção, cuja qualidade e cuidado na elaboração lhes conferem armas decisivas na luta contra o tempo... Parece que tiveste este privilégio com um clássico alentejano do passado (mais ou menos recente) da José Maria da Fonseca, que entretanto já não pertence ao portefólio da marca. A julgar pelo momento actual que descreves, está aí para durar!! Uma relíquia sem dúvida... Uma experiência que não me importava de partilhar contigo amigo Jerónimo :-)
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