Este era um vinho que não acreditava nele, sou sincero. Foi uma compra por impulso.
Quando me veio parar ás mãos, já tinha um nível de liquido algo baixo, a proveniência era dúbia e vinhos que não apresentam nos rótulos as castas de que são feitas, bem... chateiam-me, a sério!
Mas, era um Centro de Estudos de Nelas, local mítico cheio de segredos e histórias mirabolantes á mistura. E tinha de ser.
Já me disseram que era para guardar 20 anos. E se calhar, 20 anos é ser simpático, mas nunca saberei.
O que sei é que foi enorme.
Estrutura a rodos, acidez alta a pedir, melhor, a exigir garrafa para ver se a coisa amaciava.
Tudo indicava um Encruzado de alta estirpe, com um toque de outra coisa qualquer a compor o lote.
Na boca era macio e fresco e com uma surpresa final, que muito me deliciou: um final salino e longuíssimo que fez perdurar noite dentro...
Um dos bons momentos vínicos deste principio de ano, depois de se ter fechado 2015 em grande com um gigantesco Colares com quase 5 anos e um CEN de 2001, mas tinto...
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