Cor amarela-citrina. No nariz os minerais envolvem-se com os frutos e flores brancas, num diálogo calmo, ponderado, personalizado. A mineralidade é a nota dominante no palato, sente-se calcário e sílex, muita garra, volume, final intenso e longo. A relação qualidade-preço deste vinho é simplesmente inacreditável... Um vinho que dá muito prazer a beber agora e que pode evoluir ainda um pouco mais em cave!
À partida para esta experiência de consumo, alguma curiosidade aguçava o apetite, apesar do investimento pouco avultado nesta garrafa de vinho branco bairradino. Alguns dias antes, outra garrafa do mesmo produtor lhe tinha feito companhia na pequena viagem (cortesia do meu amigo Jerónimo) desde Fogueira até à minha residência: Pai Abel Garrafeira 2010 Branco... Entre ambas, a de Quinta das Bágeiras Colheita 2011 reunia da minha parte menos expectativas, no entanto, o que mostrou nesta prova convenceu-me perfeitamente.
A garra que apresenta, a personalidade, um branco sem concessões, directo mas complexo e envolvente, sente-se o terroir das Bágeiras, e quando a gama de brancos começa assim, percebemos porque o Garrafeira e agora o Pai Abel são alvo de tanta procura no mercado... Lembrem-se deste vinho quando fizerem as vossas compras e não quiserem gastar muito dinheiro, ficarão surpreendidos por tudo o que tem para oferecer, e talvez comece a fazer parte do vosso espólio regularmente!
Produtor: Mário Sérgio Alves Nuno
Castas: Maria Gomes , Bical e Cercial
Região: Bairrada
Preço Recomendado: 3,70 € (http://www.garrafeiranacional.com)Região: Bairrada
é nestes vinhos, nesta gama de preços que se vê o génio do produtor e do soberbo trabalho do enólogo. Por 3 euros e pouco, é das melhores relações qualidade-preço e só tenho pena que as 13 mil e tal garrafas, não sejam 130 mil para chegar a toda a gente!!
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