Muitas vezes oiço dizer que não se gosta de vinho branco por múltiplas razões, mas talvez a principal penso que seja alguma falta de cultura de beber vinho branco em Portugal. Eu sou daqueles que tem o mesmo prazer a beber um bom vinho tinto como um bom vinho branco, mas a verdade é que a qualidade e a disponibilidade dos vinhos brancos até à pouco tempo não era comparável aos vinhos tintos. Mas também é verdade que o panorama está a mudar e as prateleiras das lojas e garrafeiras estão cada vez mais repletas de vinhos de excelente qualidade, muito por culpa do surgimento de novos produtores e da aposta na produção de qualidade.
Para provar que estes vinhos brancos fantásticos existem, dou nota de dois vinhos bebidos recentemente. Na mesa estiveram o Quinta da Bacalhôa 2008 e Esporão Private Selection 2009. Ambos complexos, com estágio em barricas de carvalho e com um blend de castas muito interessante e diferente. O primeiro, Bacalhôa, foi produzido a partir das castas Sémillon, Alvarinho e Sauvignon Blanc, enquanto que o segundo, Esporão, a partir das castas Semillon, Marsanne e Roussanne. As semelhanças são algumas, a começar pela casta Sémillon e pelo estagio em barrica, mas as semelhanças ficam-se por aqui. O Bacalhôa 2008 apresenta-se mais fresco e com alguma acidez, graças à presença de alvarinho. Já o Esporão 2009 mais maduro e polido.
Não me vou multiplicar em adjectivos como se fossem saídos de um verdadeiro especialista, e apenas dar-vos conta do prazer que este tipo de vinhos dá. Foi sem duvida um prazer bebe-los, aconselho-os vivamente a quem procura vinhos brancos de topo nacionais.
Facilmente se pode encontrar estes vinhos em garrafeiras, com preços a rondar os 16euros (Esporão) e os 13euros (Bacalhôa). Pode parecer algo excessivo o preço, mas compensa, acreditem (procurem por promoções ou algo do género, sempre ajuda a aliviar a carteira). Não esquecer que são vinhos que dependendo do ano merecem esperar algum tempo na garrafeira...
Para provar que estes vinhos brancos fantásticos existem, dou nota de dois vinhos bebidos recentemente. Na mesa estiveram o Quinta da Bacalhôa 2008 e Esporão Private Selection 2009. Ambos complexos, com estágio em barricas de carvalho e com um blend de castas muito interessante e diferente. O primeiro, Bacalhôa, foi produzido a partir das castas Sémillon, Alvarinho e Sauvignon Blanc, enquanto que o segundo, Esporão, a partir das castas Semillon, Marsanne e Roussanne. As semelhanças são algumas, a começar pela casta Sémillon e pelo estagio em barrica, mas as semelhanças ficam-se por aqui. O Bacalhôa 2008 apresenta-se mais fresco e com alguma acidez, graças à presença de alvarinho. Já o Esporão 2009 mais maduro e polido.
Não me vou multiplicar em adjectivos como se fossem saídos de um verdadeiro especialista, e apenas dar-vos conta do prazer que este tipo de vinhos dá. Foi sem duvida um prazer bebe-los, aconselho-os vivamente a quem procura vinhos brancos de topo nacionais.
Facilmente se pode encontrar estes vinhos em garrafeiras, com preços a rondar os 16euros (Esporão) e os 13euros (Bacalhôa). Pode parecer algo excessivo o preço, mas compensa, acreditem (procurem por promoções ou algo do género, sempre ajuda a aliviar a carteira). Não esquecer que são vinhos que dependendo do ano merecem esperar algum tempo na garrafeira...
Amigo Jerónimo, subscrevo as tuas palavras :-) Temos tido a oportunidade de apreciar grandes vinhos brancos portugueses nos últimos tempos, grandes momentos vínicos... Estes que escolheste pudemos degustá-los na companhia de um não menos magnífico imperador no forno com batatinhas, o que ajudou também a evidenciar as suas melhores características... Grandes brancos nacionais, já naquela gama entre 10€ e 20€, mas sem dúvida que valem bem cada cêntimo! Uma última nota para concordar contigo: estes precisam de algum tempo na garrafeira para se mostrar, e no caso específico do Bacalhôa 2008, valeu bem a espera!! Esperemos que momentos como este se repitam muitas vezes!
ResponderEliminarCaro Jenónimo, também eu tenho vindo a constatar uma crescente e consistente melhoria dos vinhos brancos em Portugal. Mesmo com custo à volta dos 10€ tenho-me deparado com inúmeros exemplos de vinhos equibilibrados com uma acidez muito refrescante e muito perfumados no nariz. Sem dúvida temos que agradecer aos produtores por este acréscimo de qualidade neste tipo de vinhos que também a mim me dão tanto prazer a beber como os vinhos tintos. Ainda não tive oportunidade de provar estes dois vinhos em particular que refere mas não posso deixar a oportunidade de deixar aqui o seguinte vinho (http://invinocredo.blogspot.pt/2012/05/ano-2011-produtor-fiuza-bright.html) que provei muito recentemente e que me deixou extremamente agradado tendo em conta o seu preço (4€).
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